Dois turistas que nadavam em uma área de mar agitado em Guarujá, no litoral de São Paulo, foram resgatados no último sábado (5). Imagens mostram o momento da ação, que aconteceu na Praia de Pitangueiras e contou com o auxílio de bombeiros e do helicóptero Águia, da Polícia Militar.
Veja o vídeo.
Segundo o tenente Athila Blum, do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), responsável pelo caso, as vítimas são de São José, no interior de São Paulo. Conforme explicou, a dupla entrou na água e foi arrastada pela correnteza para uma área com pedras, onde o mar estava revolto.
Nas imagens, é possível ver três pessoas no mar, próximas às pedras. Segundo o tenente, duas são os turistas, e a outra um guarda-vidas que entrou na água para auxiliar no resgate. Além deles, o helicóptero Águia também aparece na gravação. A aeronave foi acionada ao local para auxiliar na ação.
Apesar do uso da aeronave, as vítimas e o guarda-vidas saíram do mar pelas pedras, devido às ondas fortes, que inviabilizaram o resgate pelo helicóptero. Além deles, outro guarda-vidas que entrou no mar para ajudar também saiu pela costa rochosa.
O tenente acrescentou que outros dois guarda-vidas estavam no Águia e também saltaram no mar, mas retornaram para a aeronave depois que as vítimas voltaram para terra firme. Conforme explica, os banhistas não apresentaram nenhum grau de afogamento, mas ficaram com alguns arranhões, devido à saída pelas pedras.
Perigo
O Corpo de Bombeiros alerta para que banhistas mantenham atenção redobrada nas praias, já que afogamentos não são incomuns. Conforme apurado pela reportagem, mais de 1.200 salvamentos aquáticos foram realizados no litoral de São Paulo em 2022, e Guarujá foi uma das cidades que mais apresentaram casos.
Após outros banhistas serem resgatados pelo helicóptero Águia, também na Praia das Pitangueiras, na última semana, o tenente Danilo Pisaneschi explicou que correntes permanentes de retorno costumam ocorrer nas praias de Guarujá. O fenômeno consiste no retorno das águas do mar pelo trecho de menor resistência. Por isso, é importante respeitar as sinalizações de perigo nas praias.
Fonte: G1