Uma forte chuva atingiu Guarujá, no litoral de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (7). Os moradores ficaram ilhados e a água invadiu diversas casas, causando inúmeros prejuízos materiais e colocando a saúde da população em risco. A Defesa Civil informou que não registrou ocorrências, e a prefeitura ter chovido o equivalente a 73,5mm nas últimas 72 horas.
A moradora do bairro Enseada, Karina Bispo, de 25 anos, afirmou que a chuva começou durante a madrugada, mas o temporal teve início por volta das 7h. Ela relatou que, por conta de uma obra em frente à casa dela, na Rua Dez, a via ficou alagada e invadiu o imóvel. “Dessa vez a água entrou na casa inteira”, disse.
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Karina fez fotos da via e da casa alagadas, bem como registrou um catador de recicláveis vasculhando uma caçamba de lixo, cujos resíduos flutuavam na água. A jovem afirmou ter acionado a prefeitura, mas, até o final da manhã nenhum funcionário tinha ido ao local.
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Karina, que mora com a mãe, de 48 anos, colocou os móveis sobre a cama e o sofá para evitar perdê-los. Depois disso, as duas foram à casa da irmã, na mesma rua, para salvar os bens dela. “Minha tia foi trabalhar, mas alagou tudo. A água molhou o computador e a geladeira estava tombada”.
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Natália Kertes, também moradora de Guarujá, decidiu deixar o carro em casa e ir ao trabalho de ônibus. Assim que passou pela Rua Áureo Guenaga de Castro, no bairro da Enseada, registrou a via tomada pela água [veja abaixo]. “Mesmo com volume menor de água, essa rua já costuma encher. Como a chuva veio com força, ela ficou pior ainda”.
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Respostas
Em nota, a Defesa Civil de Guarujá informou que não há registro de famílias desalojadas, desabrigadas e nem relato de ocorrências envolvendo vítimas. O órgão afirmou que apenas pontos de alagamentos foram informado. “O município se encontra em estado de observação”.
Segundo a prefeitura, o acumulado mensal de chuva até o momento é de 76 mm, porém, a média prevista para o mês de dezembro é de 213,1 mm.
A administração municipal disse, ainda, que os alagamentos se deram devido ao alto índice pluviométrico, em um curto espaço de tempo e que isso dificulta o escoamento das águas. “As equipes estão na rua fazendo vistorias nas áreas de riscos”.
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Fonte: G1