Os praticantes de esportes radicais que utilizam o Parkour Park, na Ponta da Praia, agora contam com mais segurança para realizar seus treinamentos. Um piso de borracha foi instalado sob os nove obstáculos instalados no calçadão da orla, em frente ao Museu de Pesca.
O novo piso amortece o impacto no caso de queda durante a prática do parkour e também para aqueles que apenas se exercitam nas barras existentes entre as peças. O assentamento, que ocupa os 85m² do local, foi avaliado no último sábado e o espaço foi liberado ao público na sequência.
Primeiro da Baixada Santista, inaugurado em dezembro de 2019, como parte das intervenções da Nova Ponta da Praia, o parkour (percurso, em francês) teve as obras realizadas pela Prefeitura Regional da Zona da Orla/Intermediária, com o custo de R$ 17,5 mil. Segundo o assessor técnico, Rodrigo Paixão, o novo piso dá mais tranquilidade e segurança para os “traceurs” (praticantes da modalidade) treinarem suas acrobacias.
PARKOUR
O esporte tem por objetivo se deslocar de um ponto a outro, de forma ágil, utilizando apenas a força do próprio corpo, sem desviar dos obstáculos da paisagem urbana, sejam eles muros, vãos, veículos ou qualquer outro. O parkour surgiu na França, nos anos 1980, com David Belle. As manobras utilizam técnicas da ginástica olímpica e de artes marciais.
Criado em uma família de bombeiros, Belle inspirou-se em técnicas de salvamento e fuga de emergências. Embora possua uma das melhores técnicas de amortecimento de impacto dentro dos esportes, a prática não aceita hesitações, que causam erros e podem até ser fatais. No parkour, o preparo mental é tão importante quanto o físico, de acordo com traceurs. O Reino Unido foi o 1º país a reconhecer o parkour como esporte.
Fonte: PMS
