A Cofco International, gigante chinesa de alimentos, arrematou o direito de explorar o terminal STS 11 no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O leilão foi realizado nesta quarta-feira (30), na capital paulista. A empresa terá de investir R$ 764,8 milhões na instalação. O terminal portuário tem a capacidade anual para movimentar 14,3 milhões de toneladas.
O terminal está localizado no Paquetá, entre os armazéns 12A e 15 da margem direita do Porto de Santos, e ocupa uma área de 98.159 metros quadrados. O terminal será destinado à movimentação de granéis sólidos e vegetais, especialmente açúcar, grãos de soja, milho e farelo de soja.
A empresa arrematou o ativo ao ofertar outorga de R$ 10 milhões à Santos Port Authority (SPA) a ser paga da seguinte forma: 25% do valor no ato de homologação do resultado e mais cinco parcelas anuais.
Segundo a autoridade portuária, a arrendatária pagará ainda à SPA R$ 3,7 milhões por mês a título de arrendamento fixo, pela exploração da área, e R$ 5,63 por tonelada movimentada referente ao arrendamento variável. Considerando a movimentação média esperada para o contrato, o potencial de receita anual arrecadada pela SPA será da ordem de R$ 100 milhões.
A empresa chinesa explorará o ativo por 25 anos, com possibilidade de sucessivas prorrogações até o limite máximo de 70 anos, a critério exclusivo do poder concedente.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a arrendatária fará investimentos de R$ 765 milhões. Entre as melhorias previstas estão: instalação de estrutura para o cercamento do terminal; aquisição e instalação de trilhos ferroviários para criação de ramais ferroviários internos; construção de novos silos com capacidade estática total mínima de 306 mil toneladas; e construção de um novo armazém graneleiro com capacidade estática mínima de 94 mil toneladas.
Além da STS11, no mesmo leião, a área SUA07, no Porto de Suape (PE), foi arrematada pelo Consórcio SUA Granéis (Agemar Transportes, Loxus e Marlog) por R$ 15 mil. A área ocupa 72.542 metros quadrados e será destinada à movimentação de granéis minerais e carga geral, especialmente coque de petróleo e açúcar ensacado. A arrendatária assinará um contrato de 25 anos e investirá cerca de R$ 60 milhões.
Fonte: G1