A Associação Comercial de Santos (ACS), no litoral de São Paulo, reunirá, a partir desta quarta-feira (10) até 17 de maio, estudantes, pesquisadores e especialistas internacionais de 27 países para a primeira oficina de 2023 do Processo Regular das Nações Unidas. A iniciativa tem por objetivo estimular as pesquisas sobre o ambiente marinho, que podem ajudar na adoção de decisões de políticas para proteger os oceanos.
A abertura do 5º fórum de jovens embaixadores do oceano aconteceu nesta terça-feira (9) e contou com a presença de mais de 120 estudantes, de 11 e 14 anos, que tiveram uma troca com especialistas a respeito da cultura oceânica.
Nesta quarta-feira começará, de fato, o evento é promovido pela Divisão de Assuntos Oceânicos e Direito do Mar da Organização das Nações Unidas (ONU) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por meio do Programa Maré de Ciência com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Durante as atividades os participantes vão debater questões relacionadas ao Atlântico Sul e Caribe com objetivo de financiar e produzir o próximo relatório global de avaliação do estado do oceano, previsto para ser lançado em 2025.
Editais
O MCTI e a Unifesp anunciaram, ainda nesta terça-feira (9), na ACS, dois editais para apoiar iniciativas que promovem a cultura oceânica em escolas.
O edital “Feira de Ciências – Escola Azul” incentiva trabalhos científicos de estudantes do Ensino Infantil, Fundamental, Médio e Técnico sobre oceanos e ciência básica para o desenvolvimento sustentável. O edital também contempla educação indígena, quilombola e de jovens e adultos.
Os trabalhos serão apresentados durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será realizada em outubro. Haverá premiação de bolsas de apoio técnico para os professores e de iniciação científica júnior para os estudantes.
O edital “Olimpíada do Oceano” aborda o ensino formal e não-formal para a compreensão do papel do oceano na rotina das pessoas. A novidade é que, além da etapa nacional, haverá a internacional. Os medalhistas nas categorias ouro e prata do Brasil vão concorrer com outros países.
A etapa nacional prevê premiação para os alunos de escolas públicas com cem bolsas de iniciação científica júnior que terão duração de dez meses. O edital prevê que 60% das bolsas serão destinadas a meninas.
Fonte: G1