Uma capivara está machucada e com um arame farpado em volta do corpo há mais de três dias, em um condomínio na cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo. A tentativa de resgate mais recente aconteceu na tarde desta quarta-feira (20), porém, sem sucesso. O mamífero está com partes do corpo feridas, e toda vez que o resgate se aproxima, a operação falha, por ela se assustar e se esconder na mata e rio próximos.
O secretário municipal interino do Meio Ambiente, Ricardo de Sousa, disse que equipes já tentaram o resgate por duas vezes. “Ela se esconde no rio e na mata quando percebe que a nossa equipe está presente. O animal está agitado e agressivo com toda a situação”.
De acordo com relatos nas redes sociais, ativistas da causa animal afirmam que pedem ajuda para este caso há cerca de 15 dias, e que, até agora, não apareceram no local a Polícia Militar Ambiental ou a Guarda Florestal.
As capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) são mamíferos herbívoros calmos, e que vivem em grupos. Possuem corpo musculoso, robusto e coberto por pelagem, geralmente na cor marrom. Elas se destacam por serem os maiores roedores do mundo, e vivem perto de córregos, pântanos e margens de rios na América Central e na América do Sul.
Assim que capturada, a ideia é levar a capivara para o Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Selvagens (CEPTAS), localizado na cidade de Cubatão (SP). Lá, ela será avaliada e terá o diagnóstico para, futuramente, poder voltar ao habitat natural. “Estamos unidos com uma equipe veterinária, e juntos, vamos sedá-la com um tranquilizante para, enfim, o bicho ser resgatado”, destaca Ricardo.
No caso de encontrar animais silvestres (machucados ou não), o correto é nunca mexer com o bicho, e entrar imediatamente em contato com a Guarda Municipal ou a Polícia Militar Ambiental para realizar o resgate. O telefone é o 153.
Fonte: G1