Um menino de 5 anos morreu afogado na piscina de uma chácara em Itanhaém, no litoral de São Paulo. O pai da criança, que não estava no momento do acidente, chegou alterado à unidade de saúde onde o filho e mãe da criança estavam e tentou pegar a arma de um Guarda Civil Municipal (GCM) antes de quebrar a viatura com chutes. O motivo da revolta contra os agentes não foi informado.
De acordo com o boletim de ocorrência, o afogamento teria ocorrido no final da tarde de domingo (15). No imóvel, localizado no bairro Jardim Regina, estavam a mãe, tios e avós do garoto.
Segundo a Polícia Civil, os familiares perceberam que a criança estava no fundo da piscina e a trouxeram à superfície. Eles fizeram uma massagem cardíaca no menino, que foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A mãe passou mal e também precisou de atendimento médico.
A morte do menino foi confirmada por um médico de plantão assim que ele deu entrada na UPA. O caso foi registrado no 2º DP de Itanhaém como morte acidental.
Pai do menino
De acordo com a Prefeitura de Itanhaém, o pai da criança saiu de Guarujá, onde mora, e foi para UPA, onde a morte do filho havia sido confirmada. Ao chegar na unidade de saúde, ele demonstrava ‘grande estado de descontrole emocional’, segundo a prefeitura.
O homem não havia discutido com ninguém e, mesmo assim, tentou pegar a arma de um guarda municipal que fazia a segurança do local. O pai da vítima foi dominado pelos agentes de segurança e encaminhado à delegacia.
Ainda segundo a prefeitura, o homem teria feito diversas ameaças aos guardas enquanto era levado à delegacia, onde desferiu chutes na viatura, danificando o veículo. Após a elaboração do boletim de ocorrência, ele foi liberado.
Fonte: G1