Santos planta ipês na orla para colorir os jardins da praia

A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) de Santos, no litoral de São Paulo, iniciou o plantio de 50 mudas de ipê nos jardins da orla, na quarta-feira (24). O coordenador de Controle Ambiental da pasta, João Cirilo, disse que, ao todo, 100 árvores da espécie serão plantadas no local até o fim deste ano.

Segundo a Prefeitura de Santos, o município se aproxima da marca de 5 mil mudas plantadas em 2021, e já ganhou cerca de 13 mil novas árvores nos últimos oito anos.

Cirilo explica que a plantação de ipês faz parte de um projeto paisagístico já existente há anos no município. “A gente está incrementando no paisagismo árvores floríferas, porque hoje a gente pega o jardim da praia e ele tem mais de mil árvores, mas a maioria é das espécies chapéu-de-sol e guanandi, que são árvores que as flores são quase imperceptíveis pelas pessoas”.

Como estratégia para mudar isso, ipês amarelo e rosa serão plantados, para colorir o ambiente. “Aí, a gente muda o dossel das árvores, que ao invés de ser só verde, também teremos um colorido na altura. A gente vai alinhando nos espaços que observamos que não interferem na iluminação, na parte de visualização”, explica.

Outro ponto analisado para a definição dos locais onde as mudas da espécie serão plantadas é a questão do mar. “A gente tende a usar a arborização dessa espécie mais próxima do calçadão da rua, que é para dar maior visualização para as pessoas. É um incremento para colorir o jardim, chamar mais atenção para um dos locais com maior visibilidade e acesso das pessoas”.

Santos se aproxima de 5 mil mudas plantadas neste ano (Foto: Isabela Carrari/Prefeitura de Santos)

Sem custo para o município

Cirilo afirmou que o interessante do plantio de árvores realizado pela Semam é que ele não tem custo para o município. “É realizado por meio de doação ou compensações ambientais”.

Ele explica que existe a Lei 973/2017, que regulamenta que todas as pessoas que necessitam fazer algum manejo de arborização por causa de construção ou outro motivo devem fazer a compensação. “É de um para dez, ou seja, se ela precisa tirar uma árvore, ela tem que plantar dez. Então, a gente tem um ganho ambiental em cima disso”.

Fonte: G1

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