Trio é resgatado após três dias à deriva no mar: ‘deram sorte’, diz comandante da Marinha

Três homens que ficaram à deriva por três dias em um bote de alumínio próximo a Ilha Grande, em Angra dos Reis (RJ), desembarcaram no Cais da Marinha, em Santos, no litoral de São Paulo, na tarde desta terça-feira (14). Eles receberam atendimento médico e passam bem.

Segundo apurado pela reportagem, os tripulantes são Márcio Gomes da Cunha Junior, de Guarujá; Ederson Feijó Ferreira, de Caraguatatuba (SP), e Deivid Hutor, uruguaio que vive no Rio de Janeiro.

Um dos tripulantes é de Guarujá (SP), um de Caraguatatuba (SP) e, o terceiro, um uruguaio que vive no Rio de Janeiro. (Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal)

Os três amigos estavam em um bote de passeio, que sofreu um pane em alto-mar. A Marinha Brasileira tomou conhecimento sobre o caso às 13h50 desta segunda-feira (13) e, desde então, trabalhou para que eles chegassem em segurança em Santos.

O resgate

Os tripulantes foram encontrados pelos ocupantes do Navio Mercante Bow Atlantic, que comunicou a autoridade competente. A embarcação mercante os encontrou enquanto seguia para o Porto de Santos.

Trio apresentava sinais de desidratação e recebeu atendimento médico em Santos (SP) (Foto: Alexsander Ferraz/A Tribuna Jornal)

O trio foi resgatado, passou a noite no navio e por volta das 11h desta terça-feira a Praticagem de São Paulo fez o transbordo da embarcação ao Navio Patrulha Gurupi, da Marinha. O desembarque em Santos aconteceu volta das 14h.

Os homens apresentavam sinais de desidratação e receberam os primeiros atendimentos já no Navio Mercante. O bote de alumínio foi içado à embarcação.

‘Deram sorte’

O capitão de Fragata Carlos Eduardo, comandante do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, contou os tripulantes estavam bastante desidratados porque não havia estoque de água.

Segundo ele, como o Navio Patrulha Gurupi já tinha previsão de seguir ao Porto de Santos e apenas antecipou a chegada para ajudar o trio.

“Foram três dias no mar. Na minha opinião, eles deram muita sorte”, disse o comandante. Ele definiu a experiência como um verdadeiro susto.

“Eles estavam a mais ou menos 40 milhas, 80 quilômetros da costa. O bote fica sem motor, então fica à mercê do vento e do mar. Aí acabou se afastando. Por sorte, estava na rota do Navio Mercante”, acrescentou.

Segurança

A Marinha Brasileira ressalta que o aplicativo NAVSEG está disponível nas plataformas Android e iOS. Com ele, o navegador informa o plano de viagem enquanto a Marinha monitora o trajeto em tempo real, acompanhando os movimentos do barco desde a partida até a chegada ao destino. Para denúncias ou emergências náuticas, basta ligar 185.

Fonte: G1

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