O serviço de travessia de balsas entre Bertioga e Guarujá, no litoral de São Paulo, está paralisado há um mês. O flutuante foi engolido pela força da maré no dia 12 de junho. Em contato com o Departamento Hidroviário (DH) nesta terça-feira (12), o órgão informou que a retirada do flutuante de cerca de 70 toneladas do fundo do mar deve acontecer nesta semana, e que os apoios para encaixar o flutuante no píer da balsa já foram preparados pelos técnicos. Os testes para avaliar o encaixe do flutuante serão feitos com a liberação parcial do acesso dos veículos.
Segundo o DH, além da remoção do flutuante submerso, a travessia também terá um novo atracadouro. O equipamento foi reformado no estaleiro em Guarujá [lugar onde se constroem ou reparam navios] dentro do programa de melhorias, implantado em 2019 pela Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo.
A nova estrutura recebeu um investimento de R$ 3,8 milhões e será anexada à ponte de acesso às balsas. O DH explicou em nota que o atracadouro já estava sendo reformado antes do incidente.
O flutuante submerso será preso ao novo atracadouro, após ser removido do fundo do mar. De acordo com o DH, o equipamento será içado nesta quinta-feira (14). Após o içamento do flutuante será realizada uma nova análise da estrutura. Se ficar constado que não houve dano estrutural, ele será preso e poderá ser fixado ao atracadouro, e a obra será finalizada.
Os técnicos do Departamento e mergulhadores iniciaram na última quarta-feira (6) o preparo dos apoios para encaixar o flutuante no píer da balsa, assim que ele for retirado da água. O DH ressalta que os testes para avaliar o encaixe do flutuante serão feitos com a liberação parcial do acesso dos motoristas, priorizando a segurança de todo o sistema.
Sobre a paralisação já completar um mês, o Departamento ressaltou que foram necessários ajustes em questões legais antes de iniciar as obras. “Neste período, antes de assinar o contrato para obra emergencial, o DH teve de seguir uma série de procedimentos legais. Além disso, o DH precisou realizar uma análise completa da estrutura, que contou com uma equipe de engenheiros e mergulhadores”, explicou.
Fonte: G1