A mulher, de 27 anos, morta durante um acidente entre motos aquáticas em Guarujá, no litoral de São Paulo, era uma bailarina profissional. Conforme apurado pela reportagem, nesta terça-feira (12), Juliana Carvalho Nasser vivia na capital paulista e estava na cidade a passeio.
A jovem, solteira e sem filhos, morreu no domingo (10) após uma colisão entre motos aquáticas no Canal de Bertioga. De acordo com o Hospital Santo Amaro, para onde foi levada, a vítima sofreu um politraumatismo e se afogou. (entenda mais abaixo)
Juliana faria 28 anos em junho deste ano. Um familiar ouvido pela reportagem, que preferiu não se identificar, contou que a jovem tinha o costume de visitar Guarujá.
Juliana Nasser tinha licenciatura em Artes, com Habilitação em Dança e formação em balé clássico, além de um MBA em Gestão Estratégica de Negócios pela universidade Anhembi Morumbi. Ela era coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Já foi professora em diversas escolas de dança e ganhou prêmios em festivais.
O Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande, para onde ela foi levada para exames necroscópicos, liberou o corpo após a família realizar o reconhecimento. Uma seguradora transportou o corpo para São Paulo nesta terça-feira, mas não há previsão exata para o sepultamento.
Relembre o caso
O acidente aconteceu no fim da tarde de domingo (10). A vítima estava em uma moto aquática, que saiu da Marina Tropical, e se chocou com outra. A mulher foi lançada ao mar após a batida e perdeu a consciência.
De acordo com o boletim de ocorrência, uma amiga disse que elas estavam na Praia do Iporanga antes de pegarem as motos aquáticas. A Marinha do Brasil informou que a colisão ocorreu na altura do Canal de Bertioga, que cruza Guarujá.
Após ser resgatada da água, a vítima foi levada na caçamba de uma caminhonete para um condomínio fechado dentro da Praia do Iporanga, onde uma médica de plantão a atendeu por volta das 18h e, após avaliação, orientou a condução ao Hospital Santo Amaro.
Em nota, o hospital informou que foram realizadas manobras de reanimação na jovem, que não respondeu e morreu na unidade.
A Prefeitura de Guarujá informou que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas ao chegar no local os envolvidos no acidente já tinham sido removidos para atendimento médico.
A Capitania dos Portos de São Paulo enviou peritos ao local para apurar as causas e possíveis responsáveis pelo acidente. Já nesta terça-feira, a Polícia Civil informou que já identificou e deve intimar os envolvidos para o esclarecimento dos fatos.
Fonte: G1