Pinguim-de-magalhães desidratado e com ferimentos é resgatado em praia no litoral de SP

Um pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) foi resgatado na faixa de areia em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo apurado pela reportagem, o pinguim estava com ferimentos na cabeça e em uma das patas. Ele foi encaminhado para tratamento no Instituto Gremar.

O Instituto Biopesca, responsável pelo monitoramento de praias na região, disse que foi acionado por banhistas que passavam pelo local, no último sábado (24). A ave foi carregada pelas ondas e, por conta dos machucados, não conseguiu nadar.

Após o resgate, o animal foi levado para o Instituto Gremar. A ave está no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, em Guarujá, onde passou por atendimento veterinário.

Segundo o Instituto Gremar, a equipe constatou que o animal estava magro, desidratado e com hipoglicemia. Além disso, apresentava uma ferida na região da pata e uma profunda na região da cabeça, que foi higienizada e realizada sutura. O animal está sendo mantido em ambiente controlado e recebendo tratamento veterinário e já apresenta evolução clínica.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, na faixa entre Peruíbe e Praia Grande, os moradores devem ligar nos telefones 0800 642 3341 ou (13) 99601-2570 (WhatsApp).

Pinguim-de-Magalhães é resgatado em Praia Grande, no litoral de SP — Foto: Remoterapia
Pinguim-de-Magalhães é resgatado em Praia Grande, no litoral de SP (Foto: Remoterapia)

Pinguim-de-Magalhães

De acordo com o Instituto Gremar, os pinguins-de-magalhães são uma espécie migratória e extremamente social, portanto para que haja uma soltura de sucesso é essencial que os animais sejam reintegrados à natureza em grupos pois com um maior número de indivíduos saudáveis, maior a chance de sobrevivência do bando e que eles obtenham sucesso neste processo de migração.

O Instituto ressaltou que, durante o inverno do hemisfério sul, os pinguins-de-magalhães migram de suas colônias reprodutivas no sul da Argentina, Patagônia, Chile e Ilhas Malvinas até o litoral brasileiro, em busca de alimento.

Fonte: G1

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