Mãe aos 46 anos, mulher atribui gravidez a milagre de Nossa Senhora Aparecida

Engravidar aos 46 anos, sem fazer nenhuma intervenção médica, como inseminação artificial ou fertilização in vitro, é algo considerado raro pela medicina. No caso da Fabrícia Mattedi, de São José dos Campos, mais do que raro, ela considera a gravidez dela à Padroeira do Brasil.

“É um milagre de Nossa Senhora Aparecida”, afirmou.

Fabrícia conta que sempre sonhou em ser mãe e aos 38 anos teve o primeiro filho, o Leonardo, que hoje tem nove anos. Ela desejava ter mais um filho e em 2018 engravidou novamente. O que a princípio foi motivo de felicidade, se transformou em dor.

“No dia 12 de outubro de 2018, dia da padroeira, eu sofri um aborto espontâneo. Foi um dos piores momentos da minha vida. Durante o procedimento de curetagem, tive uma perfuração no útero e os médicos falaram que eu não poderia engravidar nunca mais. Foi um choque, eu fiquei três meses com sangramento e uma dor física e emocional que não se curava”, narrou.

Com a negativa dos médicos, apesar de querer viver mais uma gestação, Fabrícia perdeu as esperanças de que um dia poderia engravidar novamente.

“Eu nunca imaginei que depois de tudo que aconteceu eu engravidaria novamente, ainda mais com a idade avançada, mas tinha fé. Eu entreguei aquele sofrimento à Nossa Senhora Aparecida, acreditei no poder Dela. Para surpresa minha e dos médicos, em uma consulta de rotina, aos 46 anos, descobri que estava grávida, de forma natural e contrariando a todos”, contou.

Fé

Devota da Padroeira desde que era criança, Fabricia aprendeu com o pai a ter fé na Santa e acredita que a gravidez foi um milagre concedido por Nossa Senhora Aparecida.

“Acredito que Deus e Nossa Senhora Aparecida fazem as coisas no tempo e na hora Deles. Nunca deixei de ter fé. A todo momento eu rezava, conversava com a santa e testemunhei um milagre de Maria em minha vida. Foi Nossa Senhora Aparecida que intercedeu para que tivesse minha menina”, explicou emocionada.

Fabrícia conta que a alegria da gestação veio acompanhada também de muito medo e que a fé foi o que a manteve confiante durante a gravidez tardia.

“Quando a gente engravida depois dos 40, falam muitos dos riscos, te colocam muito medo, é uma preocupação constante. A todo momento eu pedia para a santa, falava em minhas orações: ‘A senhora que é mãe, não me faça passar por tudo de novo’ e Nossa Senhora me acompanhou durante a gestação”, disse.

Devoção

Em agosto de 2021, Fabrícia deu à luz a Mariana Vitória. A menina nasceu saudável e recebeu o nome em homenagem a Nossa Senhora Aparecida.

“Nossa Senhora Aparecida é Maria, é a mãe de Jesus, é a Mãe Mariana. Foi a Santa que me concedeu esse milagre, essa vitória de ser mãe novamente contrariando a medicina. Por isso colocamos o nome da Mariana Vitória, uma homenagem à santa e também à nossa família”, explicou.

O aniversário de dois meses da bebê teve a Santa como tema. Mariana Vitória ganhou um bolo com decoração em homenagem à Nossa Senhora Aparecida, para a família agradecer pela saúde da menina.

Além da homenagem no nome, Fabrícia pretende fazer mais um gesto de agradecimento à Santa. Na próxima semana, ela vai fazer uma romaria a pé até o Santuário Nacional, para mostrar a devoção pelo milagre que acredita ter recebido e também levar a filha pela primeira vez para ver a imagem da Padroeira.

“A peregrinação que vou fazer é para agradecer pelo milagre. Durante a gestação eu conversava com a santa e prometi que iria até o santuário para visitá-la com a minha menina. Não vejo a hora de estar com a minha filha no santuário. Eu sempre fui, mas será nossa primeira vez juntas. A maternidade tem sido intensa, pura alegria e só estou vivendo tudo isso graças à Nossa Senhora”, afirmou.

Fonte: G1