Lobo-marinho é flagrado descansando em Praia Grande

Um lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis) foi avistado, nesta terça-feira (16), na praia do Solemar, em Praia Grande (SP). De acordo com o Instituto Biopesca, que monitora o trecho, é provável que o animal seja o mesmo que apareceu em Mongaguá no último domingo (14).

Lobo-marinho foi flagrado descansando na faixa de areia da praia do Solemar, em Praia Grande (SP) (Foto: Itaicy Julio/Praia Grande Mil Grau)

De acordo com o Instituto Biopesca, após descansar, o animal voltou para o mar no início da noite de segunda-feira (15). O local onde o lobo-marinho apareceu em Praia Grande está isolado e sendo monitorado por uma equipe da organização.

Lobos-marinhos em Mongaguá

Lobos-marinhos são flagrados descansando em praias no litoral de SP (Foto: Reprodução)

Dois lobos-marinhos-subantárticos foram flagrados descansando em praias de Mongaguá. Conforme o Instituto Biopesca, que foi acionado por moradores, os animais não aparentam ter machucados. Eles serão monitorados até retornarem ao mar.

Em nota, o Instituto Biopesca revelou que uma equipe vem se revezando no monitoramento dos animais desde que foi acionada aos locais. A vigilância será mantida até os animais retornarem para água.

A organização ainda revelou que o resgate dos animais será realizado apenas se não apresentarem condições de voltarem para o mar. Para acionar o serviço de resgate, o órgão deve ser acionado em horário comercial pelo número 0800-642-3341

Período migratório

O biólogo marinho Alex Ribeiro explicou que o aparecimento dos animais é comum nessa época do ano, que corresponde ao período migratório. Eles foram encontrados na faixa de areia, e não apresentam ferimentos externos.

“É comum o aparecimento desses animais, nessa época do ano, em que as correntes mais frias acabam trazendo alimentos próximo à costa. Normalmente eles vêm para praia, repousam após um longo período de migração, e retornam para o mar manualmente”.

Ainda de acordo com ele, os animais costumam repousar de 24h a 48h nas praias. “A não ser que ele esteja debilitado, com algum ferimento, ou com alguma interação negativa com rede de pesca. Aí ele acaba ficando um pouco mais de tempo”, disse.

Ao avistar um desses animais, os moradores devem acionar os órgãos ambientais para auxiliá-los e manter distância.“O ideal é não se aproximar, não tentar interagir. É um animal selvagem”. Alex explicou que o animal pode morder para tentar se defender.

Fonte: G1

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