Uma gaivota (Larus dominicanus) foi resgatada pelo Instituto Biopesca em Mongaguá, no litoral de São Paulo, com um anzol preso na cavidade oral, na última quarta-feira (22). O animal passou por procedimento para retirada do item e segue em tratamento pela equipe veterinária.
Segundo o Instituto, o petrecho era do tipo garateia, que tem como característica a presença de três ganchos, o que causou um abscesso – formado em consequência da inflamação e infecção.
Após o resgate, a equipe do Biopesca realizou uma radiografia na ave, que, na sequência, passou por procedimento para a retirada do anzol. A gaivota segue em tratamento e recebendo cuidados necessários, inclusive a administração de antibióticos.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/S/t/vOBrkcQD620KEvKJnBZg/gaivota-resgate.png)
Em nota, o biólogo do Instituto Biopesca, Marcio Ohkawara, explicou que esse tipo de anzol é comumente utilizado na região para pescar, principalmente, peixe-espada (Trichiurus lepiturus).
Segundo o Biopesca, desde o início da execução do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), o Instituto já recolheu ou resgatou 162 gaivotas, sendo que sete delas apresentavam algum tipo de interação com pesca.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/O/K/OPX1X5TACWW8XLREdpWg/gaivota-tratamento.png)
Fonte: G1