O barco pesqueiro que encalhou em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, foi completamente retirado do mar após mais de dez dias de trabalho realizado por um grupo de pescadores. O objetivo é que a embarcação de 40 toneladas seja transportada até um rio para que navegue de volta à Santa Catarina, em um trajeto em água doce até desembocar no mar.
Com cinco metros de altura e 12 de comprimento, o barco pesqueiro encalhou após uma pane mecânica no último dia 9, na região do Balneário Icaraí. Na ocasião, quatro homens foram resgatados bem pelo Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar).
Desde o ocorrido, um grupo de pescadores trabalha para o desencalhe. A primeira estratégia foi fazer o barco retornar ao mar, mas a tentativa falhou. A partir disso, eles passaram a puxar a embarcação para a parte seca da praia. Segundo apurado pela reportagem, esse trabalho foi concluído na segunda-feira (22).
Os pescadores agora realizam o reparo no casco do barco, que sofreu perfurações. Eles estão limpando a parte de cima da embarcação, por onde entrou areia. Em seguida, o grupo irá realizar o transporte do barco até um rio, onde ele será colocado na água e partirá em direção à Itajaí (SC), de onde ele veio.
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Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Ilha Comprida informou que auxiliou em “todas as ações que estavam ao seu alcance”. A administração municipal garante que encaminhou três máquinas (pá carregadeira, patrol e retroescavadeira) à praia no dia 15 para tentativa de remoção do barco.
As máquinas iniciaram os serviços à tarde e retornaram no período noturno por conta da maré. Além disso, a prefeitura diz que destinou transporte para carregamento das boias e monitorou e sinalizou o local para garantir a segurança dos banhistas.
“Não foi possível auxiliar mais, uma vez que a cidade não conta com equipamentos apropriados para remoção do barco de 40 toneladas. Uma vez em local seguro – fora da faixa de mar – cabe aos proprietários locarem equipamentos apropriados para efetuar a remoção definitiva da embarcação”, disse a prefeitura, em nota.
Procurada pela reportagem, a Capitania dos Portos não se manifestou até a publicação desta matéria.
Fonte: G1