O Governo do Estado de SP entregou, na tarde deste sábado (8), uma balsa reformada para a travessia entre São Sebastião e Ilhabela, no Litoral Norte.
A balsa que retomou a operação neste sábado tem capacidade para 44 carros e 162 pedestres, sendo a maior entre as que fazem a travessia entre os dois municípios do litoral.
Atualmente, a travessia entre São Sebastião e a Ilha é feita por seis embarcações, além de duas lanchas que atendem somente quem está a pé.
A balsa entregue estava fora de operação desde o início do ano. Ela havia sido paralisada para reforma e manutenção.
Agora, a expectativa de quem utiliza o serviço é que o tempo de espera diminua. O Cristiano Fernandes, que é servidor público e morador de Ilhabela, espera que o reforço reduza o tempo.
“Sou morador de Ilhabela e eu acredito que sim, que vai melhorar sim. Todos nós, moradores, todo mundo que depende da travessia, precisa disso”, disse.
A reforma da balsa custou R$ 6,8 milhões e, segundo o Estado, a expectativa é que até o mês que vem mais uma balsa seja entregue reformada.
Em agosto, o Estado espera entregar a reforma dos flutuantes nos dois lados: em São Sebastião e em Ilhabela. Eles devem aumentar a capacidade de embarque e desembarque na travessia.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado, Natália Resende, até a próxima temporada, a travessia vai estar operando com capacidade máxima.
“A gente sempre tem o cuidado de dar a ordem de serviço para sair quando a outra chega, para a gente não ter uma diminuição na eficiência da prestação de serviço. Ano que vem a gente não vai ter mais, então a gente fez todo o planejamento para melhorar a infraestrutura, melhorar a reforma e tirar esse gargalo que a gente sabe que tem e que estamos trabalhando para tirar totalmente”, explicou.
Ainda durante a cerimônia de entrega, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que pretende adotar uma parceria público-privada para o serviço de travessia.
“Estamos estruturando a parceria público-privada para ter uma gestão de uma maneira que a gente consiga ter o padrão tarifário que temos hoje, mas programar, num contrato de longo prazo, onde a gente tenha todas as servidões num único contrato”, afirmou.
Fonte: G1